Entenda a Capsulite Adesiva, suas principais fases e o tratamento médico e de fisioterapia.
A capsulite adesiva, também conhecida como “ombro congelado”, é uma síndrome dolorosa do ombro, que ocasiona a redução progressiva da amplitude de movimento do ombro, sendo uma das principais causas de incapacidade funcional do ombro.
Uma das estruturas que compõe o complexo do ombro é a capsula articular. Esta estrutura a base de colágeno, elástica e flexível contribui para a estabilidade e função dessa articulação.
A capsulite adesiva é uma afecção inflamatória da capsula articular que cursa com contratura, dor e rigidez e que promove uma importante restrição da movimentação ativa e passiva do ombro.
Em muitos casos a causa é desconhecida, porém sabe-se que é mais comum em mulheres (40 a 60 anos), pode também estar relacionada com diabetes mellitus, distúrbios tireoidianos, traumas anteriores e quase sempre com relatos de episódio prévio no outro ombro.
A capsulite adesiva é uma patologia que cursa um ciclo de inicio, meio e fim. Esse ciclo é dividido em 4 fases:
==>> Fase inflamatória: normalmente nos primeiros 3 meses. Nesta fase o paciente apresenta dor aguda à movimentação ativa ou passiva e limitação para flexão, abdução e rotações.
==>> Fase de congelamento: ocorre entre o terceiro e o nono mês da doença e o paciente apresenta dor crônica à movimentação, além de importante limitação de movimentos.
==>> Ombro congelado: neste momento que costuma ocorrer entre o nono e o décimo quinto mês da doença, a dor é mínima, mas a limitação de movimento (principalmente rotações) é bem significativa.
==>> Fase de descongelamento: ultima fase da doença, o paciente já está com uma melhora considerável da amplitude de movimento e a dor quase zerada.
O tratamento da Capsulite adesiva é basicamente conservador, e o mais importante é respeitar a sintomatologia do paciente na tomada de decisão. Na fase inicial, o paciente costuma procurar um serviço médico e realizar bloqueios seriados do nervo subescapular.
Ao chegar na fisioterapia, se o paciente apresentar muita dor e sinais inflamatórios, vale investir em recursos como terapia combinada, laser, US e correntes analgésicas. A amplitude de movimento deve ser mantida e as terapias manuais com o intuito de recupera-las vão ser introduzidas no pós bloqueio, bem como o ganho de força muscular e sensório motor.
ANATOMIA DO OMBRO
O ombro é uma articulação formada pela clavícula, que é um osso pequeno e cilíndrico que conecta o membro superior ao tronco, pelo úmero que é um osso longo que se articula com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo, e pela escápula, que é responsável pela união de cada membro superior ao tronco.
Kapandji (2000) traz a seguinte definição quanto à formação do ombro:
“O ombro não está constituído por uma articulação, mas por cinco articulações que formam o complexo articular do ombro… Estas cinco articulações se classificam em dois grupos:… esquematizados da seguinte maneira:… Primeiro grupo, uma articulação verdadeira e principal: a articulação escapulo – umeral e uma articulação “falsa”e acessória: a articulação subdeltoidea; Segundo grupo, uma articulação “falsa”e principal; a articulação escapulo – torácica e duas articulações verdadeiras e acessórias: a acrômio- clavicular e a esterno-costoclavicular.”
Como se vê, a formação geral do ombro é composta por articulações, ligamentos e músculos que possibilitam a movimentação adequada do membro. Dentre essas formações encontra-se a chamada Cápsula Articular, uma capsula fibrosa que rodeia e envolve toda articulação dando proteção e estabilidade, e permitindo flexibilidade e amplitude de movimento.
A cápsula articular é composta por duas aberturas, sendo uma entre a mesa e o úmero, e a outra abaixo do tendão subescapular. O funcionamento dessas articulações prescinde de uma boa saúde dos membros que compõe essa porção, podendo ser comprometidos por infecções, luxações e outros problemas.
Quando a cápsula articular é acometida por alguma afecção tem-se a chamada capsulite articular, a qual veremos mais adiante.
OS DIFERENTES TIPOS DE CAPSULITE ADESIVA
As lesões que acometem o ombro variam de inflamação tendínea leve a rupturas parciais ou totais do tendão. Os músculos do manguito rotador são responsáveis por segurar o úmero na escápula. Como citamos, as causas da Capsulite adesiva não são totalmente claras, contudo, podemos citar alguns problemas que podem desencadear a mesma, como
Tendinite
A tendinite é uma lesão geralmente proveniente da prática de esporte ou movimentos repetitivos, como digitação e outros. O termo Tendinite diz respeito a uma inflamação que acomete os tendões ao redor do ombro ou cotovelo, apesar de ocorrer em outras partes também. A tendinite na porção do ombro e cotovelo ocorre em geral devido a lesões causadas por técnicas incorretas de exercícios.
Bursite
A bursite é uma inflamação que acomete os sacos (bursas) localizados na região dos músculos, que tem como função diminuir o atrito entre os músculos e tendões, promovendo um funcionamento adequado dos mesmos.
O QUE CAUSA A CAPSULITE ADESIVA?
Quando ocorre alguma alteração que comprometa a estrutura e função das articulações do ombro podem surgir problemas como luxações, osteoartroses, síndrome do impacto do ombro, bursites subacromial, tendinites e a capsulite adesiva.
Essa última é tema do referido artigo, e por isso iremos tratar mais detalhadamente a seguir.
A capsulite adesiva é uma inflamação que acomete a capsula articular e além de dor e rigidez ela ocasiona a limitação dos movimentação do ombro.
Em muitos casos a causa é desconhecida, porém sabe-se que é mais comum em mulheres (40 a 60 anos), pode também estar relacionada com diabetes mellitus, distúrbios tireoidianos, traumas anteriores e quase sempre com relatos de episódio prévio no outro ombro.
QUAIS OS SINTOMAS DA CAPSULITE?
A capsulite adesiva apresenta um complexo de sintomas que acabam por dificultar um diagnóstico mais preciso. Inicialmente podem não ser observados sintomas, e com o tempo vir o surgimento de dores no ombro, que progridem com o movimento, causando a dificuldade ou perda do movimento completo do membro, podendo ser acompanhado também de sudorese axilar e palmar.
A progressão do problema traz o enrijecimento ou congelamento da articulação, apesar da diminuição da dor contínua, sendo mais presente no período noturno. Não obstante, a restauração dos movimentos do ombro ocorre, mas leva um tempo considerável de recuperação.
A capsulite adesiva é uma patologia que cursa um ciclo de início, meio e fim. Em geral, ela é dividida em 3 fazes:
==>> Fase inflamatória: normalmente nos primeiros 3 meses. Nesta fase o paciente apresenta dor aguda à movimentação ativa ou passiva e limitação para flexão, abdução e rotações.
==>> Fase de congelamento: ocorre entre o terceiro e o nono mês da doença e o paciente apresenta dor crônica à movimentação, além de importante limitação de movimentos.
==>> Ombro congelado: neste momento que costuma ocorrer entre o nono e o décimo quinto mês da doença, a dor é mínima, mas a limitação de movimento (principalmente rotações) é bem significativa.
A literatura aborda ainda uma quarta fase, onde inicia-se a melhora do quadro, contudo, como disposto anteriormente essa fase pode levar um tempo considerável, que pode variar de 12 a 42 meses:
==>> Fase de descongelamento: última fase da doença, o paciente já está com uma melhora considerável da amplitude de movimento e a dor quase zerada.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
O Diagnóstico de Capsolite adesiva é feito inicialmente por meio de avaliação física, onde o profissional irá conservar a limitação da articulação, em especial o movimento de rotação externa, que comumente está diminuído em 50%.
Juntamente à avaliação podem ser solicitados exames complementares como exames de imagem e outros.
A radiografia, quando não apresenta anormalidades auxilia na identificação e ou descarte de outras patologias. A ultrassonografia também auxilia e muito na detecção do problema, possibilitando uma identificação estática e dinâmica da situação dos membros e do ligamento da articulação e localização das lesões.
Outro exame, embora menos indicado é a artrografia, porém, por ser considerado um exame de sensibilidade moderada, não é o mais aconselhável no diagnóstico.
A ressonância magnética (RM) é bastante indicada nesses casos por possibilitar a análise do espessamento da capsula articular do intervalo rotador, espessamento do ligamento coracoumeral e borramento da gordura do intervalo rotador ou subcoracoide, que pode ser parcial ou total.
E por fim a artrorresonância que aponta se há redução das dimensões do intervalo rotador e do volume articular com capacidade volumétrica.
O diagnóstico precoce do problema a partir da identificação sintomas é essencial para o início do tratamento correto.
Por isso é indicado sempre a procura de um especialista em caso do surgimento de qualquer dos sintomas apresentados. Isso irá garantir uma ação prática e incisiva do profissional em busca da melhora dos mesmos e da posterior regressão do problema, com a recuperação da mobilidade do membro e melhora da qualidade de vida do paciente.
QUAL O TRATAMENTO INIDICADO PARA CAPSULITE ADESIVA?
O tratamento da Capsulite adesiva é basicamente conservador, e o mais importante é respeitar a sintomatologia do paciente na tomada de decisão. Na fase inicial, o paciente costuma procurar um serviço médico e realizar bloqueios seriados do nervo subescapular.
A Capsulite Adesiva é um problema benigno, que causa limitação mas que regride espontaneamente com o tempo, algo em torno de dois anos, contudo, pode ocorrer de alguns paciente carregarem os sintomas por vários ano ao longo do tempo, e terem grande parte da mobilidade reduzida, mesmo após anos de instalação da doença.
Quanto ao tratamento, existem várias opções propostas, apesar da maioria dos pacientes responder de forma significativamente adequada ao tratamento conservador que inclui infiltrações articulares, manipulações, bloqueios anestésicos e fisioterapia.
A indicação destes métodos é recomendada por no mínimo seis meses. Contudo, alguns pacientes não respondem adequadamente ao tratamento conservador, sendo então indicado o tratamento cirúrgico aberto ou artroscópico.
A artroscopia tem se mostrado muito eficaz no tratamento da Capsolite Adesiva contudo como dito anteriormente é indicada apenas em último caso, quando não há resposta do paciente aos outros tratamentos mais recomendados e menos invasivos.
Aqui iremos tratar em específico acerca do tratamento fisioterapêutico e como este pode auxiliar a melhora do problema.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA CAPSULITE ADESIVA
A avaliação fisioterapêutica inicial tem como objetivo traçar um plano de tratamento adequado e suficiente, pois através destas teremos conhecimento da situação do mesmo, tendo como proposito compreender os problemas do paciente.
A avaliação do complexo do ombro, bem como de outras articulações, inclui elementos subjetivos e objetivos e deve ser dividido em anamnese, inspeção, palpação e testes especiais.
Na anamnese o médico irá desenvolver um processo de colhida do paciente, conhecendo a sua situação, isso irá auxiliá-lo no direcionamento da reabilitação onde vai ser verificada, a ocupação profissional, o tipo de dor, o local da dor, a duração da dor, se tem presença de edema, rigidez ou crepitação, se houve perda de movimento, se houve história de trauma, entre outros pontos importantes.
Essa avaliação deve ser um processo continuo, o exame inicial é importante não apenas para identificar as estruturas envolvidas, mas também para fornecer uma serie de dados que podem ser referidos nas avaliações subsequentes.
Na inspeção o profissional irá observar a fisionomia, a ausência e ou restrição de movimento, comportamentos como irritabilidade e alegação de dores recorrentes e persistentes.
A avaliação aqui será feita de forma sistemática, com uma análise de todo o contexto corporal, incluindo a cabeça, pescoço, dorso e cintura escapular, com atenção especial para altura dos ombros e posicionamento da cabeça umeral.
Após essa avaliação será feita a palpação, iniciando da coluna cervical, para que o profissional possa identificar os pontos de maior sensibilidade e espasmos musculares, prosseguindo por toda a musculatura paravertebral e escapular, podendo ser complementada com um teste de força muscular.
Outros testes também podem ser realizados, chamados de testes ortopédicos e auxiliam na identificação do tipo da doença, condição ou que lesão está presente, identifica as estruturas envolvidas no quadro patológico e ajuda a evidenciar anormalidades da dinâmica articular. Dentre os mais comuns pode-se citar
Manobra de mazion
Teste de apreensão
Sinal de bryant
Teste de calloway
Teste de dugas
Teste de Hamilton
Alguns são obrigatórios e outros complementares, mas todos auxiliam na identificação ou exclusão de uma possível capsulite adesiva.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA CAPSULITE ADESIVA
O objetivo da fisioterapia na CAPSOLITE ADESIVA é eliminar o desconforto e restaurar a mobilidade e a função do ombro. Levando em consideração a fisiopatologia da capsulite adesiva de ombro, existem várias modalidades de tratamento físico. Cada procedimento é parte integrante do programa de fisioterapia e deverá estar de acordo com os aspectos clínicos e com o estágio do quadro.
Em um primeiro momento realiza-se a crioterapia durante 30 minutos duas a três vezes ao dia, depois a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS), tendo como intuito a redução da dor e mobilizações com exercícios pendulares e exercícios de mobilização passiva suave do ombro, que podem e devem ser repetidos em casa pelo paciente.
Ainda que as aplicações de calor ajudem na redução da dor não são necessariamente as mais indicadas, devido a alguns fatores, a mobilização passiva ou ativa é a medida mais eficaz, uma vez que auxiliam significativamente no aumento da amplitude de movimento.
Cinesioterapia
Inicialmente busca-se no tratamento o controle da inflamação, para isso é e necessário eliminar qualquer atividade passível de agravamento do quadro.
O uso de analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais pode ajudar na recuperação, sendo infiltração intra-articular de corticoide uma medida muito indicada para a diminuição das dores e consequente melhoria da mobilidade.
Outra opção no tratamento é a manipulação da articulação glenoumeral sob anestesia, objetivando reduzir o período de rigidez articular, sendo uma técnica que favorece o restabelecimento precoce dos movimentos e acelera o retorno da função na forma primária.
Este procedimento, ainda que indicado deve ser feito com cautela pois pode causar agravamento em pacientes com osteopenia no úmero, osteoporose e diabéticos, além de outras complicações.
A analgesia possibilita a realização de exercícios pendulares de Codmann, para decoaptação, relaxamento do espasmo muscular, trazendo a melhora da dor e manutenção da amplitude articular mínima.
Alongamento
Utiliza-se o alongamento para aumentar o comprimento das estruturas de tecidos moles que foram acometidos pelo problema e consequentemente encurtados, o que ocasiona o déficit de mobilidade. Esse procedimento possibilita o aumento da amplitude dos movimentos.
Existem várias técnicas de alongamentos que podem ser utilizadas, e são determinadas pelo especialista a partir da avaliação do quadro do paciente e das suas necessidades. Podemos citar a título de exemplificação o alongamento capsular posterior e o alongamento com as mãos atrás do dorso.
Recomenda-se que estes exercícios sejam praticados com o indivíduo em pé com a coluna lombar flexionada a 90º. Os movimentos são realizados no sentido horário, anti-horário, látero-lateral e ântero-posterior.
É importante que no momento da execução o paciente esteja com a musculatura escapular relaxada o máximo possível, isso possibilita que os movimentos se estendam ao máximo de amplitude possível.
O profissional fisioterapeuta poderá ainda orientar o paciente para que reproduza os exercícios em casa com o auxílio de um objeto específico e de forma adequada. Em geral utiliza-se um bastão para isso.
O alongamento busca aumentar o comprimento de estruturas de tecidos encurtados aumentando assim a amplitude de movimento. Existem várias técnicas de alongamento que podem ser aplicadas, que serão indicados pelo profissional de acordo com a necessidade do paciente.
Os exercícios de alongamento, sejam eles ativos ou passivos têm como objetivo a restauração dos movimentos do membro afetado, melhorando não apenas os sintomas como a dor, mas também as suas atividades de vida diária.
Crioterapia
A crioterapia é um tratamento que utiliza o frio para tratamento terapêutico, muito comum para problemas relacionados ao sistema musculoesqueléticos, principalmente nas fases agudas de processos inflamatórios.
O frio aplicado ao membro afetado auxilia na redução do processo inflamatório e ajuda na redução do edema, aliviando a dor. A explicação para essa reação se dé pelo efeito do frio nas fibras nervosas, uma vez que este diminui a velocidade condução dos impulsos, diminuindo a sensibilidade.
Alguns métodos de crioterapia são:
Bolsa de gelo,
Massagem com gelo,
Imersão em água gelada, e
Aerossóis refrescantes.
Ultrassom
O ultrassom como método terapêutico tem sido utilizado devido aos seus efeitos de aquecimento profundo, o que causa aumento do fluxo sanguíneo, e aumenta a velocidade de reparação do tecido e consequente melhora da lesão.
O ultra-som quando penetra no corpo pode exercer um efeito sobre as células e tecidos mediante dois mecanismos físicos térmicos e atérmicos, nos efeitos térmicos o ultra-som desloca-se através dos tecidos, onde uma parte dele e absorvida, e isto conduz a geração de calor dentro do tecido, onde levam ao alivio da dor, diminuição da rigidez articular e aumento do fluxo sanguíneo, sendo de fundamental importância na fase aguda.
Nos efeitos atérmicos pode se observar a estimulação da regeneração dos tecidos, reparo do tecido mole, aumento do fluxo sanguíneo em tecidos cronicamente isquêmicos, síntese de proteínas e reparo ósseo. Supõe-se que um ou mais dos seguintes mecanismos físicos estão envolvidos na produção destes efeitos atérmicos, como cavitação, correntes acústicas e ondas estacionarias.
TENS
Tens ou eletroterapia é um tratamento que utiliza a corrente elétrica para melhora de lesões, promovendo o alívio da dor, uma vez que normaliza a circulação da região afetada, ao mesmo tempo que ativa o sistema que inibe a dor.
O TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea), é uma corrente analgésica onde é feita uma estimulação dos nervos periféricos através de eletrodos acoplados na pele com fins terapêuticos.
A intensidade da corrente vai depender dos parâmetros utilizados durante o tratamento, de acordo com o que foi direcionado pelo fisioterapeuta.
Independentemente da medida associada, a fisioterapia é um tratamento indispensável nesses casos, devendo ser iniciado o mais breve possível É importante compreender que o tratamento feito de forma adequada e o quanto antes possível possibilita uma melhora mas rápida e reduz as chances de uma possível limitação funcional do membro.
Se você identificar algum dos sintomas listados anteriormente procure imediatamente um médico, certamente este irá, além de solicitar exames adequados e prescrever medicamentos para auxílio a dor, encaminhá-lo a um fisioterapeuta para um tratamento adequado do problema.
Os procedimentos listados acima devem ser realizados por um profissional especializado, e no caso da utilização de anestésicos, também o acompanhamento de equipe anestésica.
As seções de fisioterapia para o tratamento da Capsulite Adesiva costumam ser prolongadas e realizadas diariamente. Por esse fato, a compreensão e colaboração do paciente em relação aos exercícios também é um fator predominante e imprescindível para a melhora e recuperação do mesmo.
Lembre-se ainda de ter cuidado quando praticar exercícios e outras atividades que possam causar lesões nos músculos e articulações do corpo. Busque sempre o acompanhamento de um profissional em caso de academias por exemplo.
Caso ainda tenha dúvidas sobre o problema e como você pode resolvê-lo entre em contato com a nossa equipe. Temos profissionais qualificados dispostos a prestar o melhor atendimento possível.
Referência
KAPANDJI, A.I. Fisiologia Articular: tronco e coluna vertebral. 5 ª Ed. São Paulo: Panamericana, 2000.